sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Meus 27 anos...

Conscientemente ela já sabia. Mas foi num desse momentos de ato falho ( falho mesmo?) que ela percebeu: tinha seu próprio tempo. Um tempo interno, que não seguia relógios. Um tempo com seu próprio tempo, suas próprias regras.Fazia três meses que ela a havia perdido e só agora sentia saudades. Não porque não a amasse. Não. Definitivamente não era isso! Chamou-a para ver um programa que gostava e de súbito deu-se conta: ela não estava mais ali.Só 3 meses depois é que se deu i-n-t-e-i-r-a-m-e-n-t-e conta disso.



Lembrou-se de uma amiga muito querida de quem sentia mais saudades quando estava perto. Lembrou-se de quantas pessoas surgira em sua vida há tão pouco tempo e no entanto lhe parecia que sempre estiveram ali, presentes em todos os momentos importantes da sua vida. Lembrou-se de como quatro meses podem passar rápido, mas serem intensos como anos. Lembrou-se de como um dia longe de quem se ama pode durar uma eternidade. Lembrou-se de como seis anos passaram voando. Lembrou-se de que segundos valem uma vida. Lembrou-se de que tinha 27 anos e fez uma opção: viver o "seu" recém-descoberto tempo!

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