domingo, 20 de dezembro de 2009

"À medida que envelheço e convivo com outras pessoas, valorizo mais ainda as mulheres que estão quase nos 30.
Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando...
Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem....
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens...
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com quase 30 anos!"

sábado, 12 de dezembro de 2009

"Amei você doce e calmo, simples e lento. Não pude amá-la com força e com raiva, com rapidez e com o atropelo que você
me amou. Não fui capaz da sua paixão, da sua renúncia, da sua dor, do seu desamparo. Não fui capaz da sua entrega, do seu
abandono, da sua incrível confiança, do seu salto no escuro. Nunca pude pular no escuro sem rede de segurança, como você,
que pula do alto das escadas, em todas as tinas d’água que lhe atraem. Eu preciso de engenheiros de segurança presentes,
paraquedas, rede, serragem, roupa especial, capacete, aprovação da Câmara dos Deputados, carta do meu congressista
apoiando, promessas que serão pagas com quilômetros de velas brancas, papéis assinados, firmas reconhecidas e uma porção
de “nada consta”. Preciso de segurança, de aplausos, de fatos. E você, que com sua absurda certeza só precisava de mim, e
me fez sentir pequeno e estranhamente só. Eu não pude amá-la assim. Mas eu amei você muito, muito, da forma que eu
soube, da forma que eu sei. Da forma que eu posso. Com vagar. Com alegria. Com sonho. Que pena que não era isso que você
queria. Ou precisava."




"...Estudaram-se, aprenderam-se, ouviram-se, souberam-se.
Ela nunca soube precisar o momento em que ele tomou sua vida, juntamente com todos os seus neurônios filosóficos. Ele, como não tinha neurônios dessa natureza, somente sabia que ela havia tomado uma forma matemática em sua existência. Ele era um conto mal estruturado, rascunhado para ser corrigido depois. Ela era o resultado incoerente de uma fórmula que ele se propôs a resolver. Para ele, ela podia mesmo somar alegrias em sua vida, subtrair suas forças de homem orgulhoso, dividir seus sofrimentos e multiplicar seu prazer. Para ela, ele era motivo de elaboração de um processo criativo, provavelmente um plágio mal feito de alguma crônica do Veríssimo, com tinturas sensíveis e doces, embora raras, de algum poema do Quintana. Mas ela, muito sã, queria mesmo era enlouquecer; e ele, em sua loucura numérica, precisava do seu bloco de notas." Fal Azevedo

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Hoje fazem 8 dias que a minha Vovozinha faleceu...
A saudade em vez de diminuir aumenta cada vez mais, o coração continua apertado e eu ainda posso sentir o cheirinho dela dentro do quarto...
O que me conforta é saber que ela está nos Braços da pessoa que ela mais amava nessa vida...

O lado da vida

Existe um lugar nos meus sonhos
De onde ninguém partiu
Me pego as vezes lembrando
De como ele sorria, o que ela faria
Se ainda estivessem aqui
Desse lado da vida

Saudade a vida fica um tanto vazia
E ninguém vai preencher esse lugar, no meu coração

Eu queria, a como eu queria
Que ninguém fosse embora daqui
Desse lado da vida

Parei de perguntar porque
Parei de debater com Deus
Esperança de ver meus amados
Me deu Ele é Deus, Ele é Deus

Saudade a vida fica um tanto vazia
E ninguém vai preencher esse lugar, no meu coração

Mas um dia, oh lindo dia
Acordar de manhã e lhe ver
e abraçar, e abraçar
Passear de mãos dadas
Do outro lado da vida

(Ana Paula Valadão Bessa)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009



Eternas Saudades Vovózinha!


Este sorriso marcado pelos anos
Dá testemunho de que o tempo passou
Olhar sereno e paz nos desenganos
Sabedoria que a vida ensinou

É tão fácil te amar
Ti seguir, te admirar,
É difícil, não te ver,
Impossível te esquecer

Os pensamentos me levam ao passado
Doces lembranças eu tenho de lá
As emoções vividas ao teu lado
Maior riqueza que se pode guardar

Foi tão fácil conhecer
Jesus cristo em teu viver
O teu jeito de andar
De servir e de amar

Eu te amo vovó
Teu tempero, o teu cheiro.
Nunca esquecerei.

Eu te amo vovó
Abrigo verdadeiro
Em ti encontrei.

Eu te amo vovó
Meu desejo é contigo
Sempre estar.

Eu te amo vovó
Vou pedir pra Jesus
Não deixar o tempo passar
Só pra em teus braços
Eu me aconchegar.

Eu me abandonar.