quinta-feira, 28 de outubro de 2010



Veja bem, foi você
A razão e o porquê
De nascer esta canção assim
Pois você é o amor
Que existe em mim…

[da Mata ]

sábado, 2 de outubro de 2010

É doce... tão doce, mas tão doce... e não amarga. Incrivelmente não amarga nunca. Continua cada vez mais doce, mas palatável, mais irresistível. É dos doces que se dão a todos os sentidos, para quem quer provar e se deliciar, para quem quer mais que degustar, quer se deleitar na doçura, alcançá-la, vivê-la. É doce sem fim, para além de tempos e modos. E eu desejo tanto e tão ardentemente manter-me assim: embevecida desse sabor absurdo, sabor intransigente que permanece doce ainda que tudo o mais seja como é, duvidoso. Quero vê-lo sempre, tê-lo sempre em mim, amá-lo sempre, mais que assim... meu docinho cantor, falador de mil palavras suaves, meu docinho-amor-carinho-calor... meu docinho-sabor. Que adoça minha vida, meus dias, minha história... que me ensina artes verdadeiras, me muda, me emudece, me assombra e enternece. Meu doce ao lado, meu lado doce, minha melhor receita, meu melhor. Continua sendo, docemente, o sabor de céu que experimento todos os dias... e desejo mais.